Cantiga de amigo – Juan Lopes
Enquanto Deus me der vida,
viverei triste e coitada,
porque se foi meu amigo,
e disso fui a culpada,
pois que me zanguei com ele
quando daqui se partia:
por Deus, se agira voltasse,
muito alegre eu ficaria.
viverei triste e coitada,
porque se foi meu amigo,
e disso fui a culpada,
pois que me zanguei com ele
quando daqui se partia:
por Deus, se agira voltasse,
muito alegre eu ficaria.
E sei que
andei muito mal
em zangar-me como fiz,
porque ele não o merecia
e se foi muito infeliz,
pois que me zanguei com ele
quando daqui se partia:
por Deus, se agira voltasse,
muito alegre eu ficaria.
em zangar-me como fiz,
porque ele não o merecia
e se foi muito infeliz,
pois que me zanguei com ele
quando daqui se partia:
por Deus, se agira voltasse,
muito alegre eu ficaria.
Certamente
ele supõe
que comigo está perdido,
do contrário, voltaria,
porém, sente-se ofendido,
pois que me zanguei com ele
quando daqui se partia:
por Deus, se agira voltasse,
muito alegre eu ficaria.
que comigo está perdido,
do contrário, voltaria,
porém, sente-se ofendido,
pois que me zanguei com ele
quando daqui se partia:
por Deus, se agira voltasse,
muito alegre eu ficaria.
Juan Lopes d’Ulhoa. Apud
C. Berardinelli. Cantigas
de
Trovadores medievais em
português moderno. p. 63.
1.
O ‘eu” que fala nessa cantiga é masculino ou feminino?
2.
Sabendo-se que “amigo” tinha o significado de namorado ou amante, explique o
tema dessa cantiga.
3.
Que função da linguagem predomina nesse texto?
4.
Que versos compõem o refrão da cantiga?
https://ko-fi.com/eustaquio99877
Comentários
Postar um comentário