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Liberdade

Paul Éluard Nos meus cadernos de escola no banco dela e nas árvores e na areia e na neve escrevo o teu nome   Em todas as folhas lidas nas folhas todas em branco pedra sangue papel cinza escrevo o teu nome Nas imagens todas de ouro e nas armas dos guerreiros nas coroas dos monarcas escrevo o teu nome Nas selvas e nos desertos nos ninhos e nas giestas no eco da minha infância escrevo o teu nome Nas maravilhas das noites no pão branco das manhãs nas estações namoradas escrevo o teu nome   Nos meus farrapos de azul no charco sol bolorento no lago da lua viva escrevo o teu nome Nos campos e no horizonte nas asas dos passarinhos e no moinho das sombras escrevo o teu nome No bafejar das auroras no oceano nos navios e na montanha demente escrevo o teu nome Na espuma fina das nuvens no suor do temporal na chuva espessa apagada escrevo o teu nome Nas formas mais cint...

As Árvores e o Marchado

Um homem foi à floresta e pediu às árvores, para que estas lhe doassem um cabo para o seu machado novo. O conselho das árvores então decide concordar com o seu pedido, e lhe dá uma jovem árvore para este fim. E logo que o homem coloca o novo cabo no machado, começa furiosamente a usá-lo, e em pouco tempo, já tinha derrubado com seus fortes golpes, as maiores e mais nobres árvores daquela floresta. Um velho Carvalho, observando a destruição à sua volta, comenta desolado com um Cedro seu vizinho: O primeiro passo significou a perdição de todas nós. Se tivéssemos considerado os direitos daquela jovem árvore, também teríamos preservado os nossos, e poderíamos ficar de pé ainda por muitos anos. Autor: Esopo Moral da História: Quem menospreza seu semelhante, não deve se surpreender se um dia lhe fizerem a mesma coisa.