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Da difícil arte de redigir um telegrama

               [...] Há uma história famosa a respeito de uns parentes que tinham que comunicar, por telegrama, a uma senhora que estava viajando, o falecimento de uma irmã. Reuniram-se em volta de uma mesa e “toca” a escrever. Primeiro foi o primo quem redigiu a nota. Depois de alguns minutos mostrou o resultado do seu trabalho: “ interrompa viagem e volte correndo . tua irmã morreu”. Todos leram e um dos tios fez o seguinte comentário:             - Eu acho que não está bom. Afinal de contas, vocês sabem que ela é cardíaca, está viajando e um telegrama assim pode ser um choque. - Todos concordaram, inclusive um outro primo afastado que era meio sovina e achou o telegrama muito longo:             - Depois, com o preço que se paga por palavra, isso não é mais um telegrama, é um telegrana.        ...

Presente para a senhora

             Percorro as listas de presentes possíveis para o Dia das Mães, e sinto a dificuldade do problema. Tanta coisa! Até parece que a mamãe, coitada, não tem objeto algum em casa, desprovida de geladeira, armários, lenços, liquidificador, porta-notas, tigelas de cerâmica, fogão, secador de cabelo, batas...          Não, mamãe tem geladeira sim, claro que tem. Não é desse eletrodoméstico fundamental que saem os refrigerantes, os cremes, as coisas gostosas que ela reservou para o paladar do filhinho? O filhinho hoje é executivo, mas sempre que vai visitar mamãe, sabe que ela guardou para ele um sorvete especial na caverna do congelador. É, mas a geladeira deve ter envelhecido mais depressa que mamãe. Não tem esses babados modelo 75, sugerido para presente a mães classe A.             - Filhinho, que exagero!          ...