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“À mesma D. Ângela”

Anjo no nome, Angélica na cara, Isso é ser flor, e Anjo juntamente, Ser Angélica flor, e anjo florente, Em quem, senão em vós se uniformara? Quem veria uma flor, que a não cortara De verde pé, de rama florescente? E quem um Anjo vira tão luzente, Que por seu Deus, o não idolatrara? Se como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu custódio, e minha guarda Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que tão bela e tão galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, Que me tenta, e não me guarda. MATOS, Gregório de. In: Poemas escolhidos. Seleção, introdução e notas de José Miguel Wisnik. São Paulo: Cultrix, 1976.