Artigo
Leia o texto a seguir. Tudo começou quando, na esquina da minha casa, junto ao muro, avistei uma bolsa amarelo-avermelhada com uma alça do tamanho da alça de uma merendeira. O que haveria dentro dela? Virei a bolsa de uma lado para o outro, de cima para baixo, mas não vi nenhum tipo de fecho, nem zíper. Apertava-a nas mãos e sentia alguma coisa macia que eu não sabia dizer exatamente o que era, mas que mexia com o meu tato e a minha sensibilidade. Esperando que abrisse, decidi sacudi-la. De nada valeu o esforço: a bolsa continuou fechada. Voltei a sacudir a estranha bolsa, agora junto ao ouvido. Quem sabe poderia escutar algum tipo de som, um barulhinho por menor que fosse? Com o caramujo era assim, eu sempre con...