Longe de tudo
É livres, livres desta vã matéria, longe, nos claros astros peregrinos que havemos de encontrar os dons divinos e a grande paz, a grande paz sidérea. Cá nesta humana e trágica miséria, nestes surdos abismos assassinos teremos de colher de atros destinos a flor apodrecida e deletéria. O baixo mundo que troveja e brama só nos mostra a caveira e só a lama, ah! só a lama e movimentos lassos... Mas as almas irmãs, almas perfeitas, hão de trocar, nas Regiões eleitas, largos, profundos, imortais abraços! Sousa, Cruz e. Poesias completas. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1991. p.158. 1. (UFRJ) o texto confronta dois espaços para marcar a oposição “corpo e alma”. a) Retire do texto dois advérbios que explicam esses dois espaços. b) Transcreva duas expressões formadas por adjetivo(s) e substantivo que caracterizam esses espaços, identificando a que espaço cada uma se refere. 2. (UFRJ) Explique a visão de corpo em rela...