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Mostrando postagens de setembro, 2017

Como tomar banho sem molhar as tranças Box Braids

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Por Carlotinha Flores

Se arrume comigo em Barcelona

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Por Carlotinha Flores

A figura feminina com linha mestra

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                      Banhista sentada (1892) Óleo sobre tela – 81 cm x 65 cm Coleção Lehmann. Nova York, Estados Unidos              Observar, por alguns momentos, um quadro de Renoir é o suficiente para inundar-se da forma graciosa, leve e descontraída com que ele via e pintava a vida. “Para mim, um quadro deve ser algo amável, alegre e bonito. Já há na vida um número suficiente de coisas ruins. Para que fabricarmos mais?”, dizia. A figura feminina – presente na maioria de suas obras – representava para Renoir essa tradução do belo, do sutil, do amável.               No entanto, copiar o corpo e a feição das mulheres para uma tela não abstrata. Elas eram fonte de inspiração para Renoir. Esse laço tornou-se ainda mais forte quando, em 1880, casou-se com a s...

Renoir – um mestre valorizado em vida

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Uma viagem definitiva     Dança em Bougival (1883). Óleo sobre tela – 179 cm x 96 cm. Museu de Belas Artes, Boston, Estados Unidos.             Mesmo considerado um dos grandes representantes do Impressionismo, Renoir não pertenceu apenas a esse movimento. Na verdade, nunca esteve ligado a um estilo único. Criou uma forma própria de ver e traduzir para as telas a vida europeia que fervia ao seu redor. Quando chegou a Paris, com pouco mais de 20 anos, não aderiu ao estilo clássico, mas também não sentiu necessidade de buscar novas formas de expressão artística; visitava o Museu do Louvre para reproduzir obras de mestres da pintura.             No entanto, o convívio com os pintores que viriam a formar o grupo de impressionistas foi despertando em Renoir a contida vontade de falar sobre o mundo de forma diferente. Herdou...

Resenha fibra sintética Jumbo X-Presssion

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Por Carlotinha Flores

Inscrição

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Sou entre flor e nuvem, Estrela e mar. Por que havemos de ser unicamente humanos, Limitados em chorar? Não encontro caminhos Fáceis de andar. Meu rosto vário desorienta as firmes pedras Que não sabem de água e de ar. E por isso levito. É bom deixar Um pouco de ternura e encanto indiferente de herança, em cada lugar. Rastro de flor e estrela, Nuvem e mar. Meu destino é mais longe e meu passo mais rápido: A sombra é que vai devagar. MEIRELES, Cecília. In: Moisés, Massaud. A literatura brasileira através de textos. 21. ed. São Paulo: Coutrix, 1998. p. 454.

Outra Negra Fulô - Oliveira Silveira

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O sinhô foi açoitar a outra nega Fulô - ou será que era a mesma? A nega tirou a saia a blusa e se pelou O sinhô ficou tarado, largou o relho e se engraçou. A nega em vez de deitar pegou um pau e sampou nas guampas do sinhô. - Essa nega Fulô! Esta nossa Fulô!, dizia intimamente satisfeito o velho pai João pra escândalo do bom Jorge de Lima, seminegro e cristão. E a mãe-preta chegou bem cretina fingindo uma dor no coração. - Fulô! Fulô! Ó Fulô! A sinhá burra e besta perguntava onde é que tava o sinhô que o diabo lhe mandou. - Ah, foi você que matou! - É sim, fui eu que matou – disse bem longe a Fulô pro seu nego, que levou ela pro mato, e com ele aí sim ela deitou. Essa nega Fulô! Essa nega Fulô!

Eu tenho um bugre dentro de mim

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Eu tenho um bugre dentro de mim, tenho... Sinto-o nesta paixão antiga por caçadas, no prazer infantil de andar no mato, na profunda afeição pelas coisas agrestes. Nasci nas matas do rio Doce. “Minha bisavó foi pegada a laço”... Talvez seja por isso que não gosto de arranha-céus, estes jequitibás mortos, sem folhagens no carrascal das cidades. Não gosto de apartamentos onde o ar só entra pelos conta-gotas das janelas; não gosto de asfalto, deixa o solo sem poros, como cicatrizes de queimaduras; nem de estradas eu gosto, lembram cadáveres congelados... Eu tenho um bugre dentro de mim, diluído no meu sangue, tenho... Sinto que ele me arrasta para a fragrância balsâmica das matas, para a música das cachoeiras, para as noites leitosas de luar, para a majestade serena dos grandes rios, para o marulhar constante dos regatos, para o verde dos mares, para o azul dos céus, para o silêncio repousante dos lagos adormecidos... Ainda é ...

Poeminha da ciência sem presciência

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Eu sou da geração Que mais se boquiabriu E esbugalhou os olhos, Imbecil, À florescência Da ciência. Me maravilhei com a sulfa, A vitamina, O transistor, o laser E a penicilina. Ante-televisão Bestei com a teleobjetiva A quarta dimensão O quilouóti posto na locomotiva O relógio digital O computador e a computação A lente helicoidal E a radiografia, Babei com a holografia! Embora pró Sou também pré-jatopropulsão O que me torna preprojatopró, Termo que não ocorreria À minha vó Tenho a vaga impressão De que a ciência Brochará sua invenção Quando morrer o espanto Da minha geração Millôr Fernandes 

Acessórios para tranças box braids

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Como aplicar blush e iluminador

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Por Carlotinha Flores

Maresia

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                               Não havia espelho na barraca. Nenhum, nem desses pequenos, de bolsa. E eu sentia minhas que minhas pernas cresciam, exibidas no short de bolinha.             A Bete saiu, ainda me perguntou: "Você não vem?" Inventei que ia pentear o cabelo, qualquer bobagem. O que queria mesmo era chorar. A camiseta era larga - tudo bem. O tênis escondia aquele pé redondo, horroroso. E as pernas? O que a gente faz com pernas, se está de short ?             Sempre me falaram que quando a gente não é bonita tem de ser inteligente. É bem mais fácil ser bonita, é verdade: era só olhar a Marinha, ou a Renata - elas podiam ter acabado a aula de Educação Física, elas chegavam debaixo de chuva na escola, tomavam sorvete escorrendo pelo queixo - e continuavam bonitas. Eu? Ah! Três h...