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Mostrando postagens de março, 2009

Amanhecer de uma viagem - Arilton Bronze

Viajo na doçura do seu amor Na loucura de sua dor No sabor No seu ardor. Canto a felicidade De um momento Num pequeno sofrimento, Que a agora se desfaz. Grito, o grito dos inocentes. Na esperança De um instante Que agora você traz. Viajo nos meus Sonhos, Na loucura Doce e amarga Dos seus desejos sensuais. Canto com a força Do amor. Do amor loucura Ardente, ferino... Bacanal. Grito... E nos seus Gemidos... Faço-me homem! Grito... E nos seus Gemidos... Sinto-me feliz!

Canarinho - Arilton Bronze

Voa, voa canarinho, voa... Para longe da gaiola Eu sou uma criançinha Que te ama e te namora. Voa, voa passarinho Pela terra sem fim, Busce a sua liberdade Cante um dia só para mim. Voa, voa sem maldade Não fique preso no alçapão Viver sem a liberdade É viver na solidão.

A praia - Arilton Bronze

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A praia é azul, Me faz gentileza. Banho em suas águas Primor da natureza. O céu é azul, Me faz delicadeza. Viajo em suas nuvens Primor de grandeza. O céu e o mar são azuis, Me faz gentileza e delicadeza. Os azuis se confundem Tamanha é a beleza.

Encantamento - Arilton Bronze

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Na praia que vi de passagem A vida sobrevinha tranquila. A brisa do mar Beijou minha face carinhosamente Que tão de leve, quase não senti Parecia seda ou cetim. Na praia que vi de passagem A brisa do verão Transpassou minha alma e Eu viajei suave em seu encanto. Na praia que vi de passagem Tudo era belo, imensamente belo... Sorri e a praia me olhou Com um sorriso apaixonado.

Cidade linda - Arilton Bronze

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Vejo o mar e a cidade Vejo a beleza e o verde da natureza Vejo o céu celestial No dia lindo de verão. A grande beleza estampada As faces maravilhadas Dos visitantes distantes Oh! Flora deslumbrante... Os sorrisos, as gargalhadas... O perfume natural do verde Das flores, do mar... O ar puro, espaço natural. Vejo a cidade, repleta de beleza Vejo o mar distante, até o olho cansar... Vejo e ouço os pássaros Graças divinas de Porto Seguro.

Amor proibido - Arilton Bronze

Ela cantava Uma música fatal Falava em meus ouvidos Buscava me amar, conquistar, Seduzir... O tempo foi passando e Seus gritos juntos dos meus: Amor! Amor! Amor! O grito ecoou pela cidade e Sua música se tornou fatal. Rostos pálidos e tristonhos Tudo se cobriu de dor A música foi ficando Distanteeeee.......... Escondendo minha falta De pudor. O grito sumiu O que restou? Saudade amor...

Amor matemático - Arilton Bronze

Seno, cosseno na sua tangente Seno, cosseno nos ângulos complementares Comparação de potências de base diferentes Par ordenado. Relação... Noção intuitiva Função constante Crescente e decrescente. Ame nos ângulos 30º, 60º 45º, 90º, 180º e 360º. Use, abuse das variações e dos desvios padrões, Faça a distribuição de frequências. Trace a média, mediana Números primos entre si Progressão geométrica Mudança de base. Ame!!! Função quociente.

Hoje - Arilton Bronze

O amanhã não me interessa Quero viver o hoje – Repleto de emoções, fantasias... Alegrias do dia de verão Quero a mulher amada Acariciando meu peito Me fazendo feliz Neste instante, Instante de verão. Quero viver o hoje – Onde o desejo é repleto De fantasias... E a esperança do amanhã Morre agora. Agora quero a alegria Desse dia simples, Dia de verão. Dia em que os amores Me façam feliz.

Quando escrevo - Arilton Bronze

Quando eu escrevo Sinto-me bem Sinto-me feliz Sinto-me importante. Quando eu escrevo Converso comigo mesmo Sou cientista Trapezista Sonhador. Quando eu escrevo Posso brincar com as palavras E num instante Sou romântico Artista Pintor. Quando eu escrevo Viajo pelo mundo Afora Sou turista Morador. Quando eu escrevo Mudo o mundo Sou história Sou autor.

As palavras - Arilton Bronze

As palavras são maleáveis O contexto pode provar Se a pessoa não for sensível Jamais perceberá. Elas mudam constantemente Cada um pode perceber Depende do significado Que você quer conhecer. Sensível pode ser maldoso Depende da brincadeira Cirurgia conhecimento Ciência cabe na algibeira. Tragédia - experiência Até difícil pode parecer Faça a experiência Que comida balão pode ser. Termino a cirurgia Mais medroso que antes O balão está gostoso Pelos menos nesse instante .

O sabiá cantou - Arilton Bronze

Cante sabiá! O poeta não ouviu Minha presença de mulher Deixou-o cego e feliz. Cante sabiá! O poeta não ouviu Esteve tanto tempo a me olhar Que ele se confundiu. Cante sabiá! O poeta não ouviu Olhava para meus cabelos, A cor e o perfume o iludiu. Cante sabiá! O poeta não ouviu. Cante sabiá! Cante sabiá!

É bom - Arilton Bronze

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É bom! Poder distrair meus olhos, Poder deixá-los felizes. É bom! Avistar o oceano gentil, Quando ele despertar Na alvorada do dia... É bom! Olhar os encantos desse lugar Aproveitar hoje, amanhã, sempre... Fecho os olhos e o frescor do oceano Deixa-me silenciosamente feliz. Cai uma gota estranha em minha face, A felicidade leva-me ao delírio. Procuro me acalmar... Já calmo, vivo esse dia de sonho.

Saudade - Arilton Bronze

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Tristeza pela amada - saudades Soluços pela amada - saudades Lembrança enfadonha - saudades Cartas antigas - saudades. Saudade - palavra estranha Saudade - tremenda vergonha Saudade - o que te fiz? Saudade - tempo de felicidade.